Ata nº 112 – Assembleia Geral

Aos dezasseis dias do mês de fevereiro de mil novecentos e noventa e oito, pelas vinte horas e trinta minutos, no salão de festas da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo, reuniu a Assembleia Geral desta Associação de acordo com os avisos convocatórios, com a seguinte ordem de trabalhos:

Ponto um – Apresentação de contas da gerência de 1997.
Ponto dois – Eleição dos novos Corpos Gerentes para 1998.
Ponto três – Atribuição de poderes a três elementos da Direção que forem eleitos. Presidente da Direção, 1º Secretário e Tesoureiro.

Aberta s sessão e como não se encontrasse reunido o número legal de sócios, foi a sessão encerrada e reaberta uma hora depois, com determinam os Estatutos e constava dos avisos convocatórios.

Depois de lida a ata da sessão anterior, foi a mesma considerada correta por maioria, passando a ser assinada pelos membros da mesa.

Pelo Presidente da Mesa Aníbal de Sousa, foi concedido um período de uma hora para serem tratados assuntos estranhos à ordem de trabalhos. Neste período foi lida uma carta do sócio nº3338 Américo Silvestre, pelo ajudante de Comando dos bombeiros Raul Prazeres criticando a não abertura do bar, pois segundo ele, para além das vantagens financeiras para a Associação, teria também a grande vantagem de ser um convívio para os bombeiros, os quais penso eu, são da minha opinião. Foi esclarecido pelo Presidente da Direção, que de facto o bar seria um bom ponto de encontro, mas só depois de um inquérito aos bombeiros, é que a Direção decidirá se o mesmo reabrirá como bar ou sala de convívio.

É certo que os bombeiros precisam de dinheiro como diz na sua carta, mas é preciso ponderar a melhor solução. O bombeiro Horácio Peralta chamou a atenção do perigo que corre o parque de saúde, pois os vidros partidos são um convite aos intrusos. O Presidente de Direção agradeceu a chamada de atenção, informando que já foram encomendados três portões, os quais chegarão a breve prazo. Não havendo mais nenhum sócio no uso da palavra dentro do período concedido, passou-se imediatamente à apresentação do Relatório e Contas da gerência de 1997, pelo Presidente de Direção, que explicou pormenorizadamente as receitas e despesas mais significativas. Após a explicação genérica do Presidente, foi lido o parecer do Conselho Fiscal pelo seu relator Acácio Godinho.

Pelo Presidente da Mesa, foi pedido aos sócios, caso tivessem algumas dúvidas sobre o relatório, o favor de pedirem quaisquer esclarecimentos. O sócio Rafael Augusto Rodrigues pediu esclarecimentos sobre os donativos de um milhão quinze mil (escudos) cento e quarenta e seis escudos, tendo sido elucidado pelo Presidente da Direção, que é um donativo que está nas transferências de capital do sector privado da Direção. Também o sócio António Sousa, Vice-Presidente da Mesa da Assembleia Geral, se debruçou sobre o relatório e contas, dizendo que não devem constar só os números tradicionais do Relatório e Contas como também os de vários eventos aqui realizados, futuramente deverão igualmente nele serem especificadas. Seguidamente o sócio José Maçarico, Segundo Vogal da Direção, pediu esclarecimentos sobre donativos e privados e também para quando o portão da parada, tendo sido esclarecido pelo Presidente Joaquim Osório.

O sócio José António Cabrita na sua intervenção enalteceu esta Associação em todos os aspetos. O sócio Joaquim Ricardo falou sobre o serviço de saúde, nomeadamente num transporte de um familiar numa ambulância sem condições, salientando que na altura própria foi esclarecido aquando da sua reclamação.

Seguidamente passou-se à votação do Relatório e Contas, depois de ser posta à aprovação o parecer do Conselho Fiscal, do qual constavam três pontos.

Ponto um – Que aproveis o relatório de 1977, o qual foi aprovado por unanimidade.

Ponto dois – Que aproveis um voto de louvor à Direção. Aprovado por unanimidade por aclamação.

Ponto três – Que aproveis um voto de louvor ao Comando e Corpo Ativo. Aprovado por maioria com duas abstenções.

Seguidamente passou-se ao segundo ponto. Eleição de novos Corpos Gerentes para 1998. Sócios inscritos trinta e um, entretanto nas urnas 28 votos a favoráveis, ocorrendo três abstenções, portanto lista eleita por maioria.

Terceiro e último ponto: Atribuição de podes especiais a três elementos da Direção a saber.

Presidente de Direção, Primeiro Secretário e Tesoureiro. Na ausência do Presidente da Direção, assume funções e poderes o Vice-Presidente da Direção.

São necessárias sempre duas assinaturas, sendo sempre obrigatórias a assinatura do Tesoureiro. Posto a aprovação, foi aprovado por unanimidade. As receitas totalizaram um montante de oitenta e quatro milhões, oitocentos e quarenta e um mil, quinhentos e vinte e nove escudos, e as despesas setenta e sete milhões cento e sessenta e cinco mil setecentos e quarenta e oito escudos. Saldo de 1996, cinco milhões duzentos e trinta mil quatrocentos e oitenta e um escudos. Saldo para 1998, doze milhões novecentos e seis mil, duzentos e setenta e dois escudos. Total nove milhões setenta e dois mil e dez escudos.

A única lista concorrente tem a seguinte composição.

Assembleia Geral
Presidente – Aníbal Guerreiro de Sousa                  
Vice-Presidente – António Venscelau Martins de Oliveira e Sousa                 
Primeiro Secretário – Francisco Pinheiro Pimentel                 
Segundo Secretário – Feliciano Cordeiro Gante

Direção                  
Presidente – Joaquim Augusto Osório Tomás                   
Vice-Presidente – Manuel António Delgado Pereira                  
Primeiro Secretário – João Maria Taborda de Castro Serrão                      
Segundo Secretário – Reinaldo Joaquim Gonçalves Serpa                  
Tesoureiro – José Manuel Dias Guerreiro                  
Primeiro Vogal – Marcelino António Carvoeira                   
Segundo Vogal – José Maximino Jorge Maçarico

Conselho Fiscal                   
Presidente – Alberto Sousa Ferro                  
Vice-Presidente – Vitor Manuel dos Santos Matos                   
Secretário Relator – Acácio Cabrita Godinho

E não havendo mais assuntos a tratar, foi a sessão encerrada, tendo sido lavrada a presente ata que, depois de lida e considerada correta, será assinada pelos membros da mesa presentes e por mim Primeiro Secretário da Mesa da Assembleia Geral, Francisco Pinheiro Pimentel, que a redigi e subscrevo.

  Pinhal Novo, 16 de fevereiro de 1998.

Presidente da Mesa

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Aníbal Guerreiro de Sousa