Américo Mestre Silvestre


Posto: Sub-Chefe Quadro Honra

Data de Nascimento: 27 de novembro de 1964

Profissão: Reformado

O início:

Iniciei a minha atividade nos Bombeiros de Pinhal Novo em janeiro de 1988, a trabalhar na secretaria com o já falecido Sr. Pires, a Maria da Céu (agora esposa do bombeiro Vitor Camacho) e a Lucília Pessoa. Fiz muitas quotas de sócios manualmente, numa altura em que o gabinete da Direção era também a Secretaria dos Bombeiros.

O Sr. João Cadete (Presidente da Direção) aparecia lá quase todos os dias, pois o trabalho dele permitia-lhe isso (ele trabalhava na empresa Control Data), sentava-se à secretária e conversava com os funcionários ou telefonava, certos dias aparecia também o Sr. Godinho (tesoureiro da Direção) e aí a Maria do Céu tinha que lhe ceder a secretária. Para além do mais, havia um ar condicionado extremamente barulhento.

O bar dos Bombeiros ficava no 1º andar, sendo o Sr. Vítor o seu arrendatário na altura. Trabalhava com a mulher São e tinham uma filha chamada Sara, que eu chamava Sarita. Lembro-me que o Sr. Vitor por vezes saía para diversas ocorrências.

Mas como o programa de estágios “Poque” terminou em março de 1989, eu tive de deixar os bombeiros e fui frequentar o curso de contabilidade, integrado no programa “IJOVIP”, numa empresa de Contabilidade em Setúbal (Contablisado).

Em 1990, integrado no programa “A.T.D.”  voltei e comecei a fazer um programa de sócios num computador (muito lento, recordo-me) que havia lá. Comecei a usar um programa chamado Basic, mas depois, o meu amigo Matias recomendou que usasse o Dbase, com ele e posteriormente com o Clipper desenvolvi vários programas para a gestão da Associação, quer na área do Comando quer na área da Direção, como Sócios, Bombeiros, Viaturas, Faturas, Contabilidade, etc.

Em 1991 entrei para o quadro como assalariado da Associação e no mesmo ano entrei para bombeiro naquela Corporação.

Em 1999 lancei a primeira página da Associação na Internet, e em 2003, em colaboração com o João Vítor Torres (vogal da Direção, na altura) lancei a segunda, com muito mais informação e muito mais interativa.

Recordo-me de ter ido uma vez “combater” um fogo na Carregueira que adorei. Recordo também os simulacros na Serra da Arrábida e naquele em que “caiu” um avião junto da Escola Secundária [Ver Vídeo].

Peripécias:

Recordo ainda uma ocasião em que eu, a Rosélia e a Luzia (administrativa e auxiliar de limpeza) estávamos no meio de um lanche com chouriço assado, quando apareceu o Comandante Fernando Pestana, com outros comandantes, para terem uma reunião. A parte mais engraçada foi ver a Luzia sair do escritório a correr com o chouriço a assar dentro de uma malga a arder na mão. Esta cena decorreu no escritório improvisado debaixo do palco, que na altura também servia de sala de reuniões e Gabinete de Direção devido às obras de remodelação do Quartel.

Recordo, por fim, uma açorda alentejana feita pela Mariana (arrendatária do Bar dos Bombeiros – que naquela altura já tinha passado para o rés do chão) que eu, o Comandante Fernando Pestana e o Carolino (colaborador da Direção) comemos. O engraçado desta história era que eu dizia até então que não gostava de açorda alentejana, mas comi dois pratos.

O que dizem dele…

“Para nós ele é um Bombeiro, não é um Bombeiro do Corpo Ativo, mas é um Bombeiro e um grande amigo, o Américo é um grande amigo” – Leonel Barradas no Programa Vida por Vida da RTP2 (Ver Vídeo)

13.9.2021

Autor: Américo Silvestre

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