Ata nº 119 – Assembleia Geral

Aos vinte e três dias de fevereiro de dois mil e um, pelas vinte horas e trinta minutos, reuniu na sua sede a Assembleia Geral Ordinária da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo, com a seguinte ordem de trabalhos:

Ponto um – Apresentação de contas da gerência de 2000.
Ponto dois – Eleição de novos corpos gerentes para o ano 2001.
Ponto três – Atribuição de poderes especiais a três elementos da Direção que for eleita.

Aberta a sessão e como não estivesse presente o número de sócios suficiente para legalmente funcionar, foi a mesma encerrada e reaberta uma hora depois, conforme determinam os estatutos e constava dos avisos convocatórios.    

Presente na mesa o respetivo Presidente e na ausência, por doença, do primeiro secretário foi convidado para desempenhar esse cargo o sócio Manuel Joaquim Pereira Marques, no que se verificou a concordância de todos os sócios presentes.  

Reaberta a sessão, foi lida a ata da sessão anterior. Posto o seu conteúdo à consideração dos presentes, foi o mesmo por unanimidade considerado correto.

Seguidamente foi concedida uma hora, para tratar de assuntos estranhos à ordem de trabalhos. Pelo associado José Delgadinho Jorge, foi referida a falta de carros para transporte de doentes, do tipo “TPL”.

A Direção reconhece o problema e promete uma solução tão breve quanto possível.

O mesmo associado refere que os Bombeiros de Pinhal Novo, são dos poucos que fazem retornos dos hospitais à noite, sendo que, em muitas situações não se consegue fazer a respetiva cobrança.

A Direção diz conhecer o caso, estar a estudá-lo e procura uma solução adequada.

Como não houvesse nenhum outro associado que desejasse usar da palavra, foi o período encerrado, passando-se ao primeiro ponto da ordem de trabalhos: Apresentação das contas de gerência de dois mil.

Foi distribuído pelos associados presentes um relatório e a Direção apresentou em destaque os mais revelantes dados da gerência.

Seguidamente foi apresentado e lido pelo Conselho Fiscal o respetiva parecer que incluía as seguintes propostas:

1 – Que aprovem o relatório de contas do ano 2000.

2 – Que aprovem um voto de louvor à Direção

3 – Que aprovem um voto de louvor ao Comando e Corpo Ativo da nossa Associação.

Foi de seguida, dada a palavra aos associados, para se pronunciarem sobre o documento em discussão e respetivas propostas. Usaram da palavra os associados Rudi Cabral Matos, que perguntou quem suporta as despesas com as viaturas acidentadas, ao que lhe foi respondido que isso dependia da responsabilidade no respetivo acidente, e António Mestre que pediu esclarecimentos sobre vários pontos do relatório, no que foi satisfatoriamente informado. Recomendou ainda, depois de saber que a associação estava desde o princípio do ano, a adotar o Sistema “POC”, que se evitassem os itens “DIVERSOS” para verbas volumosas.

A Direção referiu as diligências em curso para uma digna comemoração do “50º Aniversário” da associação e destacou, a ação de Joaquim Osório Tomás–nos trabalhos do auditório, que deverá ser inaugurado, no decurso das comemorações.

Não havendo mais nenhum associado que desejasse usar da palavra e tendo a mesa confirmado que os associados se achavam suficientemente esclarecidos para votar, passou-se à votação das propostas do Conselho Fiscal, com o seguinte resultado:

1 – Aprovado por unanimidade

2 – Aprovado por unanimidade

3 – Aprovado por maioria, com uma abstenção do associado José Mestre que desejou ditar para a ata uma declaração de voto: “Se a proposta superasse os votos para o Comando e para o Corpo Ativo, votaria contra o primeiro e a favor do Segundo”.

Foi assim, aprovado o relatório e contas da gerência do ano dois mil, em que ascendem as receitas a noventa e cinco milhões, oitocentos e setenta e dois mil, trezentos e oitenta e oito escudos e as despesas a noventa e quatro milhões, quatrocentos e vinte e sete mil, trezentos e vinte e nove escudos. Transitou de mil novecentos e noventa e nove um saldo de quinze milhões, seiscentos e sessenta e oito mil, duzentos e oitenta e cinco escudos e transita para dois mil e um saldo de dezassete milhões, cento e treze mil, trezentos e quarenta e quatro escudos, totalizando as contas em cento e onze milhões, quinhentos e quarenta mil, seiscentos e setenta e três escudos.

Passou-se de seguida ao segundo ponto da ordem de trabalhos: Eleição de novos corpos gerentes para o ano de 2001.

Apresentou-se, nos termos regulamentares e de acordo, com os avisos oportunamente afixados, uma única lista a escrutínio, de que é mandatário Manuel Melancia Cachado.

Feita a votação por voto secreto, com base no livro de registo de presenças e com a verificação do Conselho Fiscal, verificou-se o seguinte resultado:

Sócios inscritos – vinte

Votos válidos – vinte

É a seguinte a composição da lista eleita:    

Assembleia Geral
Presidente — Joaquim Augusto Osório Tomás
Vice-Presidente — Feliciano Cordeiro Gante
Primeiro Secretário — Francisco Pinheiro Pimentel
Segundo Secretário — Aníbal Guerreiro de Sousa

Direção
Presidente — Manuel Melancia de Sousa Cachado
Vice-Presidente — Marcelino António Carvoeira
Primeiro Secretário — João Ernesto de Almeida Dias
Segundo Secretário — Francisco José Cabreira Carvalheira  
Tesoureiro — José Manuel Dias Guerreiro
Primeiro Vogal — José Maximino Jorge Maçarico
Segundo Vogal — Serafim de Jesus Catarino Freitas

Conselho Fiscal
Presidente — João Augusto da Cunha Cabete
Vice-Presidente — Acácio Cabrita Godinho  
Secretário Relator — Manuel Joaquim Pereira Marques

Passou-se de seguida ao terceiro ponto da ordem de trabalhos: Atribuição de poderes especiais a três elementos da Direção que for eleita.

Foi apresentada uma proposta da Direção do seguinte teor: Propõe-se que sejam dados todos os legais poderes de representação, nomeadamente para movimentação de contas, junto de entidades bancárias aos seguintes diretores eleitos, nesta Assembleia: Presidente da Direção, Primeiro Secretário e Tesoureiro. Na ausência do Presidente da Direção, assume funções e poderes o Vice-Presidente da Direção. São necessárias sempre duas assinaturas. Sendo sempre obrigatório a assinatura do Tesoureiro.

Pinhal Novo, 23 de Fevereiro de 2001, pela Direção, o Presidente Manuel Melancia Cachado

Colocada a proposta à discussão, a mesa explicou os motivos da sua apresentação, na sequência do que vem sendo hábito em Assembleias anteriores.

Como ninguém quis usar da palavra sobre a proposta, a mesa interrogando a Assembleia sobre se todos estavam esclarecidos em ordem a poder votar em consciência, foi a proposta colocada à votação, tendo sido aprovada por unanimidade.

Antes de encerrar a sessão foram os associados presentes, convidados a fazer uma visita às partes da sede onde têm vindo a decorrer algumas das mais relevantes obras, nomeadamente ao auditório, ao arquivo histórico e à zona dos novos vestiários/balneários.

E não havendo mais assuntos a tratar, foi a sessão encerrada, sendo lavrada a presente ata e considerada correta, será assinada por todos os membros da mesa presentes e por mim, Presidente da mesa da Assembleia Geral que, na oportunidade, a redigi e subescrevo.  

Pinhal Novo, 23 de fevereiro de 2001.

O Presidente da Mesa

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Aníbal Guerreiro de Sousa